
Medicina Integrativa é a pratica da Medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde, ela é focada na pessoa em seu todo, é informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, profissionais de saúde e disciplinas par obter o melhor da saúde e cura (health and healing).
Fonte: Academic Consortium for Integrative Medicine & Health (60 Universidades USA/Canada/Mexico)
A Medicina Integrativa é uma abordagem orientada para um sentido mais amplo de cura, que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito. Enfatiza as relações entre o paciente e o médico e combina tratamentos convencionais e terapias complementares cuja a segurança e eficácia tenham sido cientificamente provadas.
Essa modalidade, atualmente muito difundida nos Estados Unidos por inúmeros lideres entre eles o médico Andrew Weil (foto deste post), eleito pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, estabelece que a boa medicina é a que utiliza todos os tipos de terapias consagradas cientificamente, sejam elas oriundas da medicina convencional ou de sistemas médicos tradicionais. Ela visa abordar a pessoa em seu todo, incluindo os aspectos do estilo de vida, enfatizando as relações terapêuticas entre o paciente e o médico.
Os princípios da Medicina integrativa:
- Uma parceria entre o paciente e o médico no processo de cura.
- Uso apropriado de métodos e terapias oriundos da Medicina Convencional e de Sistemas Médicos Tradicionais
para facilitar o processo inato de cura.
- Consideração de todos os fatores que influenciam a manutenção da saúde e o aparecimento
das doenças, incluindo-se o corpo, a mente e o espírito, bem como a comunidade (suporte social).
- Uso de métodos e terapêuticas naturais, efetivas e não invasivas sempre que possível.
- Utilização de conceitos cientificamente atestados na promoção da saúde e na prevenção
e tratamento das doenças.
- O estabelecimento de uma abordagem interdisplinar e transcultural comprometida com o processo
de autoconhecimento e desenvolvimento.
- Reconhecimento que a boa medicina deve ser baseada em boa ciência, devendo ser investigativa e aberta a novos paradigmas.
O que é Medicina Integrativa NÃO É
- Não é a utilização de terapias complementares com fim exclusivo do manejo de sintomas.
- Não é uma seleção de terapias e serviços agrupados em um Centro “Holístico” alternativo a Instituição.
- Não é a promoção de determinadas práticas complementares em detrimento de outras.
- Não é a oferta de terapias complementares em detrimento da educação focada no auto cuidado e acolhimento da capacidade inata de Cura.